Os
benefícios associados ao consumo do “óleo de coco” são reconhecidos e valorizados pela
Medicina Ayurveda, na Índia, há quase três mil anos.
Tipos de óleo de coco: O óleo de coco pode
ser refinado ou virgem.
A principal
diferença entre eles é que, por ser extraído do coco maduro fresco (tipo aquele
coco seco por fora que se compra na feira, ainda com água dentro), o óleo virgem demanda menos calor no
processo e mantém um índice alto de antioxidantes. Isso o torna mais
benéfico e impede que fique rançoso. O óleo virgem mantém o aroma e o
gostinho do coco.
O óleo refinado é extraído da polpa seca do coco, chamada internacionalmente de copra. A polpa é seca ao sol, em fornos ou por defumação. O processo de obtenção do óleo de copra demanda mais calor e até solventes. O refinado geralmente não tem cheiro nem sabor, a menos que estes lhe tenham sido acrescentados para vender como se (ainda) fosse virgem. É classificado como RBD: refinado, branqueado e desodorizado.
Sobre o aquecimento do óleo virgem de coco,
análises mostram que o conteúdo de antioxidantes do óleo virgem produzido a
partir do leite que inclui a água do coco e água aquecida é muito mais rico em
polifenóis do que o óleo dos concorrentes que declaram produzir a frio. Ou
seja, o calor moderado e rápido não altera as propriedades do óleo virgem. E os
especialistas acreditam que algum calor é extremamente necessário para remover
quaisquer enzimas ou bactérias presentes, que poderiam comprometer a qualidade
do produto em pouco tempo. Notou-se que com o uso da água do coco, o óleo se
separa mais rapidamente e que menos calor é necessário no final e menos
filtragem também. O resultado é um óleo virgem de coco com mais qualidade e
sabor.
Segundo o Código
Alimentar, a nomenclatura extra
virgem não se aplica ao óleo de coco. É exclusiva do azeite de oliva e se
refere ao óleo obtido da primeira prensagem das frutas, a frio.
O óleo de coco possui de 42% a 52%
de óleo láurico ou ácido láurico.
Óleo láurico ou ácido
láurico e seus benefícios
Antiviral
- aumenta a imunidade: quando o
ácido láurico chega aos nossos intestinos ele é quebrado pela enzima lípase e
se transforma em monolaurina. A monolaurina é absorvida pelos
intestinos e vai ao sangue. Esta substância, cujo precursor é o ácido láurico,
destrói a membrana de lipídios que envolvem os vírus, bem como torna inativas bactérias, leveduras e
fungos (inclusive giárdia, hepatite C, herpes, candidíase, tuberculose, pneumonia, faringite,
doença de Crohn e a gripe).
Anti-inflamatório: os ácidos láuricos agem como anti-inflamatórios pela inibição da síntese local de
prostaglandinas (PGE2) e interleucina 6, que são substâncias pró-inflamatórias
presentes em quadros reumáticos, artrites
e inflamações musculares. É eficiente no tratamento da enxaqueca.
Tireóide - colesterol - testosterona: Algumas observações levaram à descoberta que óleos
láuricos estimulam a função da glândula
tireóide. O bom funcionamento desta glândula faz com que o mau colesterol
(LDL) produza hormônios que reduzem a velocidade de envelhecimento do corpo,
como o DHEA, pregnenolona e a progesterona. Estes hormônios reduzem sintomas associados à menopausa e tensão pré-menstrual na mulher,
problemas cardiovasculares, obesidade, entre outras doenças. O óleo de coco aumenta a
atividade da 3beta-HSD e enzimas 17beta-HSD, estes estão envolvidos na produção
de testosterona.
Diabetes: óleos
láuricos também ajudam a diminuir a
compulsão por carboidratos (açúcar, doces, biscoitos, etc.) devido a não
estimularem a liberação de insulina. A maioria dos óleos poliinsaturados
dificultam a entrada da insulina e nutrientes para dentro das células, deixando-as literalmente
“famintas”. A gordura de coco “abre as suas membranas”, não somente permitindo que os níveis de glicose e insulina se normalizem, como
também melhorando
sua nutrição e restabelecendo os níveis normais de energia. O risco
de diabetes diminui com o uso
regular de óleo de coco.
O óleo de coco regulariza as funções intestinais
e hepáticas, acelera o metabolismo,
melhora a absorção
das vitaminas lipossolúveis, minerais (principalmente cálcio e magnésio) e
aminoácidos, beneficia os intestinos e triplica a
energia física com menos calorias que as gorduras convencionais.
Pele e cabelos: Com o óleo de coco se
faz a melhor massagem de óleo do mundo! O que ele faz para a sua pele, você
simplesmente tem que testemunhar. Constitui uma barreira contra infecções,
amacia e hidrata a pele, impede marcas de idade e manchas, atua na prevenção de
rugas e rachaduras na pele. É um poderoso antioxidante, rico em ácidos láuricos
e em vitamina E. Deixa o cabelo saudável e protege dos prejudiciais raios UV. É excelente para quem vai tomar sol e não gosta de filtro solar.
Na cozinha: o óleo de coco do
virgem é um alimento, e é um dos melhores óleos para se cozinhar. Sua estrutura
química é resistente, não sujeita às mutações decorrentes dos ácidos graxos, mesmo
quando usado em altas temperaturas, ao contrário de a maioria dos óleos
vegetais. O azeite de oliva é rico em ácidos graxos que reduzem o
colesterol. O ideal é usá-lo no tempero de saladas e de outros alimentos
frios. Quando o azeite é aquecido, porém, seus ácidos graxos se degradam
facilmente, tornando-se tóxicos. Para frituras e cozimentos, portanto, prefira
gorduras pobres em ácidos graxos. É o caso
da manteiga e dos óleos de coco e de dendê.
da manteiga e dos óleos de coco e de dendê.
Gorduras? O óleo
de coco virgem é um tipo de gordura que o corpo não converte em gordura
corporal nem em placas no interior das artérias. A ingestão do óleo de coco
bloqueia o sistema enzimático que converte os carboidratos em gordura corporal.
Mas a gordura do coco não é saturada?
É. Só que, ao contrário da gordura saturada das carnes, por exemplo, a do coco se compõe de ácidos graxos de cadeia média, considerados benéficos porque não são armazenados nas células, vão direto para o fígado para virar energia. Além disso, gordura de coco não contém ácidos graxos trans, muito comuns em óleos vegetais, que aumentam o mau colesterol.
É. Só que, ao contrário da gordura saturada das carnes, por exemplo, a do coco se compõe de ácidos graxos de cadeia média, considerados benéficos porque não são armazenados nas células, vão direto para o fígado para virar energia. Além disso, gordura de coco não contém ácidos graxos trans, muito comuns em óleos vegetais, que aumentam o mau colesterol.
Recomendação diária: 10 a 20 gramas/dia. (uma colher de sopa tem 10gr)
Calorias: um grama do produto fornece aproximadamente 5
kcal.
Validade: O óleo de coco não fica rançoso e pode durar
até três anos em condições estáveis.
Dicas: vale a pena lembrar
que leite de coco e coco ralado
industriais apresentam glicerol, ou glicerina, resíduo de processamento de
ossos bovinos e suínos. http://luizmeira.com/cocos.htm
A fruta verde,
embora saudável, não se
presta para eliminar quilos extras. É que nesse estágio ainda não há teor
significativo de ácido láurico e monolauril.
Importantíssimo: a versão light deve ser totalmente descartada, porque os
benefícios estão justamente na sua gordura, lembra-se?
Ao comprar, abra
o vidro e verifique se o óleo (líquido acima de 22 graus C, sólido abaixo
disso) tem cheiro e sabor agradáveis. Se não tiver, devolva. Cheirar de leve
não adianta, tem que inalar profundamente, pois o cheiro ruim fica no fundo do
bom. Já o sabor, se for amargo, aparece logo.
O ácido láurico existente no óleo e coco pode fazer
estes óleos endurecerem em temperaturas inferiores a 23º graus. Em dias frios,
para fazer a gordura voltar ao estado líquido, basta deixar a embalagem do óleo
no sol da manhã ou aquecer em banho-maria, que a gordura volta ao seu estado
natural líquido.
Por Marcília Castro
Por Marcília Castro
Sites pesquisados:
Oi, minhas queridas. Obrigada pelas informações. Vou tomar também.
ResponderExcluirEu já tomo o óleo de coco já há algum tempo e gosto muito. Uso tb em casa para fritar algumas coisas. Vale a pena tomar!!
ResponderExcluirEu também já estou usando na comida. Fica muito bom. Obrigada pelo comentário. Abraços.
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